segunda-feira, 25 de maio de 2009

O meu outono

Entre um espirro e outro, descubro que a gripe expõe meu lado fraco, minhas involuntaridades e o excesso de preguiça..!!

Na febre da madrugada surgem ideias..!!
Ninguém gosta de ficar doente, se enfraquecer-se, mas após tudo isso, renasce-se!
Prontos estaremos à espera de tudo de novo.

A beleza das ideias é que são imunes, à prova de bala e eternas...

domingo, 10 de maio de 2009

do jeito dela

Ela tem o remédio contra stress.
A gente comenta o tempo, ou qualquer coisa corriqueira sem importância maior que o instante. Mas o instante de alívio é o que dura, cura, faz bem...

sábado, 2 de maio de 2009

Algumas coisas boas

Alguns lugares em que as coisas boas parecem se reconstruir

Algumas situações que passam novamente diante dos seus olhos em certos lugares

 

A história parece música

As palavras não fazem sentido

 

Gratidão

 

Obs: Onde eu encaixo a parte de que as pessoas são adoráveis?

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Poucas coisas mudam no mundo

É incrível, não?!
As pessoas desse blog não tomam jeito, ele continua escasso em conteúdo,
em determinação pra continuar a escrever,
ou simplesmente em imaginação.
Tá certo que dá mais vontade de escrever quando se tem outros seres pensantes lendo
e que as vezes quando escrevemos sem muita esperança de alguns paezinhos, esse lugar se torna um "diariozinho"!
E essa defintivamente não é a intenção!!
Ia ser legal achar um comentariozinho sagaz por aí no blog e comentar sobre ele, sabe
como àquela última folha da revista da Folha, onde tem uma Bárbara e ela responde comentários, às vezes toscos, dos leitores dela e de outras coisas.
Uma vez eu li que na minha água tinha estrôncio. Estrôncio!! Alguém sabe pra que serve, se faz bem pra minha saúde, pro meu organismo?!! Me consultaram antes de colocar isso aí?!
Aí eu pensei: "já devia existir isso na água muuuuito antes de alguém descobrir o que era e depois pensar em colocá-lo nela..."
Meus pensamentos também são assim: eles surgem e eu os coloco aqui, mesmo que com pouca frequência, não sei se serve pra alguém, se fazem bem e se eu tinha que consultar alguém. Ah! E pra quem tentou fazer uma pesquisa sobre História Medieval, feudos, e assuntos relacionados e acabou parando aqui, desculpa... Acho que não fomos de muita ajuda ^^"

quinta-feira, 9 de abril de 2009

O Irrefutável Ao Meu Redor

O tique-taque controloador do relógio,
a música ritmada do despertador,
a métrica dos cômodos da minha casa com seus sons particulares matinais,
a numeração das roupas que visto cantarolando,
as páginas de livros necessários,
os canais da tv,
as músicas dos comerciais dos canais da tv,
o número de músculos que mexo a cada instante que vivo,
e que por assim ser, vivo cantando,
o ranger das inúmeras portas que abro em meu caminho,
as tantas vezes que estralo meus dez dedos,
a viagem de ônibus repleta de pedaços de conversas,
o som do teclado numerado da minha calculadora,
os litros de água quando escovo meus trinta e dois dentes,
a probabilidade silenciosamente atorduante de alguém ler o que escrevo aqui.
Sou cercada por números e sons.


sábado, 28 de março de 2009

Macarrão

Seria muito mais legal andar de metrô se deixassem as crianças darem os nomes para as estações. Um dia desses, quando entrei no metrô, percebi que uns menininhos discutiam a ordem das estações. Um deles estava explicando para o outro que eles desceriam "na azul" (Sé). O outro, muito espontaneamente solta a pérola:"Ei. Olha só: Carro... Carrão... Macarrão!"

Por: Sr. Macarrondes, muito lisongeado

sábado, 21 de março de 2009

O Reino Sem Tempo da Utopia

" O Sr. Bertham fabrica utensílios de madeira em um torno por diversão, e fantasia que pode transformar os homens da mesma maneira. Mas não tem grandes dotes para a poesia, e mal sabe extrair a moral de uma obra de Shakespeare. Sua casa é aquecida e iluminada a vapor. Ele é um destes que preferem as coisas artificiais em detrimento das naturais, e pensa que a mente humana é onipotente. Ele sente grande desprezo pelas possibilidades da vida ao ar livre, pelo verdes campos e pelas árvores, e sempre reduz tudo aos termos da Utilidade."

W. Harzlit, O Espírito do Século (1825)
Por: janela sem jardineira

terça-feira, 17 de março de 2009

Trabalho

Durante toda a nossa vida, as pessoas adultas e perversas (não reclamem da redundância, já explicamos a importância dela) nos enganam sobre o que serão nossos empregos.

Você quer aprender a tocar gaita enquanto sua mãe tenta te convencer a fazer algo que ela apelidou carinhosamente de útil Quando você estava na primeira série, sua professora perversa dizia para as crianças que, certa vez, esqueceram de fazer a lição de casa “Vocês precisam criar responsabilidade! Se vocês esquecerem de algo no trabalho, o chefe come o fígado de vocês!”.

E assim segue a vida. Você cresce achando que, no trabalho, vão querer que você seja uma pessoa inteligente, ou saber pelo menos o básico (aquilo que se aprende na escola). Existem inúmeros exemplos do terror que as pessoas tentam causar às crianças. E, de repente, até seus resultados em vestibulares acabam sendo usados como suposto indicativo das probabilidades de você arrumar um emprego.

Agora vamos sair do mundo mágico que foi inventado na sua cabeça de ostra. Você não chega no trabalho e encontra um monte de gente que “manja” do que está fazendo. A maior parte das pessoas cai de balão, sem entender nada, ainda que tenham diplomas.

Como pode? Isso ainda é um mistério para mim, caros leitores.

quinta-feira, 12 de março de 2009

A Dor Dói

Outro dia, estava eu a pensar numa dessas coisas sem sentido, mas que muito ocupam nossa mente, e fui vagando por várias ideias (ou idéias): descia eu uma escada para baixo, enquanto meu irmão subia para cima, minha mãe entrava pra dentro de casa, e no meio dessa redundância toda, eu consegui machucar aquele dedinho minúsculo que fica no final do pé, mas que faz toda a diferença quando está machucado e ficamos andando tortos sem muito equilíbio, e pensei: a dor dói!
É incrível a quantidade de coisas que anulamos da nossa vida, da nossa linguagem diária por considerarmos redundantes, desprezíveis e nulas. Particularmente, não vejo nada de errado com a redundância, apenas acrescenta mais sabor. ;D De certo modo, também enfatiza o que queremos dizer, e quem já não foi pego fazendo uma redundância e sempre tiveram aqueles que gostam de nos corrigir e então fazemos umas adaptações (completamente aceitáveis!).
Ex.:
__ Vamos descer pra baixo agora, ou vamos esperar a tia Maricota?
__ Descer pra baixo?! Há há!
__ Você nunca subiu uma escada rolante que desce? Isso é descer pra cima...
Apesar de acordos ultramarinhos, entre países super distantes pra que falem, ou pelo menos escrevam, da mesma forma uma língua incrívelmente mutante, apesar do que nos ensinaram e nos exigem creio que a beleza da linguagem está na forma coloquial e despreocupada de nos expressar, através ou não de ideias (ou idéias) repetidas.
P.S.: Repararam na marcante importância da tia Mricota na vida das pessoas que escrevem aqui..?
^^
Por: estojo rosa e estojo azul

domingo, 8 de março de 2009

Haja Paciência!

Dizem que somente as pessoas virtuosas são capazes de admitir aquilo que não sabem. Nós sabemos, ao menos, que é algo difícil de fazer. Por outro lado, ditados não se aplicam a toda e qualquer situação. Vou explicar.

Exemplo: Na escola, admitir não saber algo é uma atitude comum. De certa forma, isso une as pessoas. Vai dizer que você não conhece/conheceu um grupinho que odeia/odiava matemática! Seus membros se reúnem para falar mal do professor, comemorar as faltas do dito cujo, comer chocolate nos dias de entrega de boletins, entre outras coisas.

Outra observação importante é que a conduta adotada por tais grupos não se estende ao nível das provas. Nestas, os alunos tentam, a qualquer custo, mostrar que sabem aquilo de que mal tem vagas lembranças.

Pois é, e assim selecionamos os momentos em que podemos relaxar e aqueles em que precisamos fingir. Natural, não?

Nem sempre. Vamos imaginar a seguinte situação que aconteceu comigo hipotética: Você está conversando com uma pessoa, jogando papo fora mesmo... É uma conversa qualquer, sem tensão... Repentinamente, vocês chegam a um assunto que você não conhece com profundidade. Você, uma pessoa simples e humilde (cof cof), não vê motivos para não admitir que seus conhecimentos no assunto não são vastos.

Entenda bem. Não estou falando de estufar o peito e exibir sua ignorância para o mundo. Estou falando de admitir simplesmente que você não sabe aquilo especificamente. Porém, a pessoa, que até então parecia bastante compreensiva, não deixa barato e resolve te explicar as coisas mais básicas e elementares sobre o assunto; trocando em miúdos, a pessoa te diz tudo aquilo que você já sabe.

Ainda que isso não tenha acontecido com você, não deve ser difícil entender como é frustrante. É como admitir que você não é muito bom em redação e, instantaneamente, se ver em uma aula sobre vogais! (aquela que você teve na pré-escola, com a Tia Maricota, e sobre a qual não restam dúvidas).

Enfim, os antigos já nos deixaram muitas lições sobre virtude, porém esqueceram-se de um aviso essencial. Este, poderia ser resumido em uma simples expressão: “Haja paciência!”.

quarta-feira, 4 de março de 2009

A Farsa da História Universal

Esse blog é ligeiramente estranho, exótico talvez.

Quando a gente começa a cogitar em postar alguma coisa, intimida-se com a "tela" em branco. Ficamos pensando em todas as bobagens na qual somos livres pra falar, nas idéias que surgem do nada [sim, ainda não chegamos num concenso sobre esse negócio de tirar ou colocar hífens, acentos. Somos a favor da singularidade!], nos sonhos reveladores que tivemos e aqui encontramos um refúgio, um lar adotivo pra eles.



Aí surge um problema maior, um problemão: somos um blog sem imagem, sem qualquer gravura que seja pra completar, encher o espaço [ou linguiça, se preferirem] e assim temos que escrever mais, muito mais!



Tudo bem então, vamos lá.



Num texto jornalístico uma vez lido na Revista Piauí, havia a seguinte linha de pensamento: toda e qualquer palavra leva à uma outra na qual tem ligação com alguma coisa sua, uma lembrança, um conto ouvido na infância, uma lenda urbana, tradições de família, aulas de História do Brasil,
"causos" de um primo garboso, enfim, existem essas ligações e, muitas vezes, são feitas involuntariamente. E da mesma maneira que você faz essas conexões de um jeito, outra pessoa interpreta aquela palavra de outra forma. É mágica a atuação ímpar da nossa mente sob meras letras juntas e que mesmo assim causam significados diferentes entre nós.



Assim, queria fazer uma proposta àqueles que lêem nossas singelas palavras: algum dia uma das postagens será de uma palavra sozinha. Se algum dia alguém ler esse post e depois ver aquela palavra à espera de nada, é porque quero que ela inspire em alguém uma dessas digressões e mande pra gente:
feudodasilva@hotmail.com

Quem sabe um dia a sua brisa faça parte da nossa, seria nosso imenso orgulho!

P.S.: Acho até que deu pra preencher bastante espaço, né?
;D

P.S.²: "Isto no és una guerrilla. És una revolución!"

Então até a próxima à todos, e preparem-se: ela estará sozinha e quer companhia.

postado por: enciclopédia Barsa

sábado, 28 de fevereiro de 2009

O Retorno

Voltar é sempre uma coisa complicada. Normalmente, significa admitir um erro. É necessário analisar o que já foi feito e repensar em que momento, afinal, desviamos dos nossos objetivos. Nem sempre as respostas são claras, mas o importante é que nos questionamos sem medo e, assim, tomamos nossa decisão.

Bom, envergonhadamente, retornamos ao nosso blog. Este acabou ficando no ostracismo, esquecido por muito tempo, talvez na Idade Média, com o perdão do trocadilho.

O Feudo teve suas origens em pensamentos complexos e descriptografados por nós, donos deste canto minúsculo do ciberespaço, com o simples intuito de ser uma leitura diferente feita por gente cansada de ler diários eletrônicos na Internet.

Houve uma certa empolgação, um frenesi inicial que nos manteve, de certa forma, freqüentes por aqui, exercendo livremente nossa criatividade. No entanto, alcançamos um ponto de crise: nossas vidas não mantinham uma freqüência, uma regularidade, e então, como puderam ver, ficamos desleixados e essa terra tornou-se de ninguém, às moscas.

Dessa forma, assumimos o posto de novo, com novas idéias, novas normas da Língua Portuguesa (bem, há divergências sobre isso), mas sempre mantendo a nossa brisa interna nos movendo em direção nenhuma.

Ao senhor Megalópole, para o qual nem tivemos a decência de mostrar interesse por seu interesse, pedimos desculpas, e também a todos os outros que apareceram e não tiveram mais textos em troca. Aceitamos palavrões, críticas de todos os tipos que inventarem, idéias, brisas, histórias de sonhos que tiveram numa noite qualquer, enfim, "estamos aí, mano".

E que a força esteja com vocês.